Uma Jornada de Coragem e Sobrevivência na Amazônia

Perdidos na Selva: 

As dificuldades são enormes e você não tem para quem pedir ajuda.

Em abril de 1980, o jornalista Jerson Aranha e seu tio, Belmiro Aranha, se perderam na vasta selva da região de Campinas, na Costa do Caldeirão, em Iranduba, distante 38 km de Manaus.

 

Durante mais de seis horas, eles enfrentaram os desafios da floresta densa, equipado apenas com um terçado para desbravar a vegetação fechada.(LEIA MAIS)

 

O ambiente, sombrio, escuro e úmido, era povoado por árvores imensas, cujas copas impediam a entrada da luz do sol e a constante presença de sons de animais ocultos.

As cobras venenosas ficam dormindo entre as folhas ou junto as raizes das árvores.

 

 

Além da insegurança de serem observados por predadores, como cobras venenosas e onça-pintada, eles lidavam com o calor sufocante, que, mesmo sob o sol, tornava a jornada extenuante. A fome e a sede começaram a pesar, intensificando o desespero.

 

Cada ruído, desde o farfalhar das folhas até o rugido distante de um animal, aumentava a tensão.

 

A sobrevivência exigia não só coragem, mas também astúcia para utilizar o terçado como ferramenta e proteção, até que, ao final da tarde, finalmente encontraram o caminho de volta.

 

A cada passo, a esperança de reencontrar nosso barco crescia, mas a floresta parecia interminável. Finalmente, ao avançarmos na direção leste, nossos corações dispararam ao avistar a silhueta familiar do barco à distância.

Pense numa alegria após passar mais de 6 horas em desespero dentro da selva.

A sensação de alívio foi imensa, como se a selva, antes opressora, finalmente nos concedesse um caminho de volta à segurança. A experiência nos ensinou sobre a resiliência e a engenhosidade necessárias para sobreviver em meio aos desafios da natureza.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima